Este meu conflito interno me aflinge, me consome. Uma parte de mim quer, outra diz que não. E nessa briga quem sai perdendo sou eu, que fica aqui, parada, vendo o bonde passar sem subir nele. Espero que nesse ponto no qual estou ele ainda não tenha nem apontado na esquina.
Não sei se vou ou se fico e nessa indecisão permaneço aqui na inercia: Falta de ação, falta de energia. É assim que me sinto. Tantas coisas acontecendo e não sei que rumo tomar. Como um cego no tiroteio me sinto, mas a diferença é que também estou armada e atirando para todos os lados, desejando acerta em algo ou o algo que acertei me deseje.
Não quero tomar o rumo errado, as vezes prefiro os atalhos, mas será que não é melhor os caminhos dificeis. Não é pela dificuldade que nossa alma é moldada? Será que deveria ter dobrado naquela esquina há muito tempo ou até mesmo abandonado esse caminho? Sei que minhas escolhas me levaram a ser o que sou agora e nem quero pensar como seria se tivesse feito diferente.
Parei de pensar, vou agir. Nem que precise correr para alcançar o bonde.
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