Andei pesquisando sobre o livro do Pe Fabio de Melo, Cartas entre amigos, consegui duas cartas nas quais me fez desejar a aquisição do livro. As cartas são extraordinárias, mistura as dores, incertezas, perguntas e repostas com poemas de pessoas consagradas. Aproxima-nos da literatura como também em nos consolar nas respostas do padre ao seu amigo que como nós vive grandes dilemas.
Na primeira carta Gabriel fala sobre a saudade e a dor da perda. Às vezes precipitada, como a morte dos seus irmãos e pai, às vezes compreendida, como a morte do seu avô, mas nunca esperada. Para isso ele usa textos como os de Cora Coralina:
Não morre aquele
que deixou na terra
a melodia de seu cântico
na música de seus versos.
O padre responde com uma sabedoria incrível, as respostas não extingue a dor, porém ameniza:
Há acontecimentos que nos fazem mergulhar no absurdo da existência. O absurdo é a ausência de sentido. É o momento da vida em que a alma se sente penetrada e transpassada por uma dor lancinante. É no momento do desespero que experimentamos a nossa humanidade em suas dimensões mais venturosas.
Já entrou pra minha lista de compras.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuase uma crítica literária! :)
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