segunda-feira, 26 de julho de 2010

Amor verdadeiro

Em algum blog (caso o dono reconheça favor comentar que eu atualizo) li uma historinha que era mais ou menos assim:

Sempre na mesma hora, um velhinho muito bem vestido chegava ao asilo. Ele vinha para tomar o chá da tarde com uma velha senhora. A enfermeira intrigada com isso o esperou na tarde seguinte para perguntar o porque dele fazer isso, ja que a senhora sofria do mal de alzheimer e para ela não fazia diferença a roupa que ele vestia, nem a hora que ele chegava e muito menos se ele nunca faltava a esse compromisso, pois ela nem ao menos sabia quem ele era. Para a sua surpresa o velhinho respondeu: Mas eu sei muito bem quem ela é.

Na época que li não entendi realmente o porque dele fazer isso, ja que mesmo que ele saiba quem ela é, ela ja não era mais a mesma de quando não tinha a doença. Não seria melhor guardar apenas aqueles momentos bons e evitar todo o sofrimento que possivelmente causava ao encontra-la daquele jeito. Hoje eu entendo perfeitamente a moral da historia.

"Para ti os anos que te dei foram bons, ja agora que não posso te presentear com belos sorrisos, esquece-te de antes e me abandonas na minha própria sorte."

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ah! Essa minha imaginação

Ontem, depois de um dia normal de trabalho. Uma chuva fina que caia, não quis pegar a sombrinha. Dexei-a guardada na bolsa. Fui curtindo a noite calma e fria.

O onibus chegou logo na minha parada, gostei da minha sorte, normalmente ele demora para passar, mas mal sabia eu que ela ainda me presentearia novamente, pois os onibus que costumam circular pelas bandas de cá são articulados, mais conhecidos como sanfonas, esses geralmente tem três portas e as de desembarque ficam uma após o cobrador, isto é, ainda no início e outra na traseria, bem no final e é aberta apenas nos terminais.

As pessoas assim que entram costumam se posicionar na primeira porta de desembarque causando um tumulto, dando impressão que o onibus esta lotado, imagine atrevessar essa multidão amontoada com o onibus em movimento, muitas vezes nem me atrevo, fico por ali mesmo causando mais tumulto. Porém ontem eu quis e fui, para a minha surpresa havia uma cadeira disponivel na penultima fileira.

Como minha parada é uma das últimas do centro, se o onibus não estiver lotado ao passar por ela, lotará em seguida, tirando a parte que expliquei sobre o tulmuto na porta, ele fica realmente lotado. E desse modo aconteceu, reparei que três fileiras a frente havia um homem bem bonito e eu tenho um péssimo vício de fitar, não é apenas olhar, adimirar, não. Eu fico muito tempo olhando, podia parecer que estava paquerando o indivíduo, mas eu estava apenas admirando sua beleza, faço isso com qualquer coisa. Inclusive com pessoas.

Porém acho que ele reparou e começou a me encarar também, quando eu percebi já era tarde, com certeza ele pensou que eu o estava paquerando, bem nesse momento o onibus passou por uma rua cheia de buracos, dando um friozinho na barriga que nem montanha-russa, tentei segurar um riso, mas também acho que ele reparou, juntando o risinho e o tempo que estava olhando para ele, até eu concluiria isso.

Ele começou a ri e veio andando em minha direção, fiquei sem ação, o que eu iria fazer? Nunca tinha paquerado assim, nem sabia o que iria falar se ele tentasse conversar. Ele para bem do meu lado e tira a mochila que estava em suas costa. Fiquei vermelha na hora, pensando que ele ia me dar para segurar, assim como se nos conhecessemos. De repente ele senta na fileira atras de mim e na verdade ele tava olhando para a mulher que estava sentada e colocou sua filha no colo para que liberasse o assento para ele, acho que ele riu quando a viu chamando.

Ah! Essa minha imaginação de vez em quando me pregando uma peça.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Como

Alguns podem até dizer que na vida tudo é uma questão de escolha, sorte, esforço etc. Mas para mim é uma questão de como, sem desmerecer as anteriores. Porém essa simples preposição, quero dizer, um adjunto adverbial de modo, se encaixa melhor pelo simples fato de ser o modo e é isso que faz toda a diferença. O que define se um trabalho é bem feito é como ele foi feito. o caminho que escolhemos para seguir foi definido a partir de como o escolhemos.

E o que dizer sobre ganhar algo que se quer? Quando queremos algum dinheiro dos nossos pais, um favor de alguem, um carinho da pessoa amada, o sucesso de cada pedido sempre vai estar ligado ao como pedimos.

E foi seguindo essa linha que ontem dramatizei, mostrei que era uma questão de vida ou morte, uma necessidade urgente, talvez nem tanto, mas graças a Deus que tenho bons amigos, pois acho que não sei como pedir. Não é Taynnan? Pois foi ela que me presenteou um dia após o dia do amigo com este blog. Obrigada!

Um humilde espaço para compartilhar meus pensamentos e também os dos outros. Por favor, não repare nos meus erros, sou humana e nem nos de gramática, pois tenho apenas um pouco mais de vinte anos de um relacionamento um tanto conflituoso com ela. Mas para todo o resto sinta-se a vontade.

Foi como começou.

quarta-feira, 21 de julho de 2010